07 março 2016

Resenha: Contos Árabes para jovens de todos os lugares

Oi, gente!
Resenha nova no blog, espero que curtam.
Contos Árabes para Jovens de todos os Lugares
Livro: Contos árabes para jovens de todos os lugares
Autora: Maria Luísa Soriano Martins
Editora: Algazarra
Edição: 2002
Páginas: 119
Sinopse:
Houve, certa vez, um homem cujo nome ninguém sabia. Conheciam-no como Majnun Kalandar, que quer dizer ‘O Dervixe Louco’. Dizem que perambulou durante quarenta anos, por todo o Oriente, contando histórias. Chegava a uma cidade, dirigia-se à praça ou ao bazar e, quando afluía gente, começava a contação. O mínimo que as histórias faziam era divertir. Alguns, ou muitos, se sentiam melhor, porque as histórias apresentam situações de vida com que as pessoas se identificam, resgatam o auto-conhecimento. Descrevem outras experiências, outras maneiras de ser e agir, falam de outros lugares...
Enfim, as histórias tem inúmeras funções. Majnum Kalandar era um dervixe, mas será que era mesmo louco?
Espero que todos vocês gostem destes ‘Contos Árabes’...

Para ser sincero eu estava meio com um pé atrás para ler este livro. Não gosto muito de livros de contos, prefiro um que conte apenas uma história. Mas eu me surpreendi com ele. Ricamente ilustrado e bem escrito, o livro ajuda a conhecer melhor a cultura de um povo. Todas as histórias giram em torno de paixão, amor, traição, guerras... e, principalmente, religião. Sempre há uma ou outra parte do texto que fala sobre o Corão, ou sobre Meca, Allah, Kidr, mostrando que a cultura árabe é uma bem religiosa.
"- (...)Apaixonei-me e continuo apaixonada pela beleza do seu interior. Afinal, o que é a beleza perecível? A verdadeira beleza é como o amor: vem de dentro."
As histórias mais apaixonantes do livro são aquelas que passam uma mensagem de que "O amor sempre vence", como a história dos tapetes, ou a da menina-fada. Elas nos passam uma sensação de bem-estar, de pureza... Eu só digo uma coisa se você ainda não leu este livro: o que você está esperando? Abraços e até a próxima!
"Ela era feliz e ele se sentia feliz porque ela era feliz. Para que desejar que ela participasse junto dele da existência dos seres humanos? Restou-lhe a lembrança... a mais terna e vibrante das lembranças..."
(5 de 5) 

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